Caso Braskem evidencia desafios para transição justa
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Uma proposta sindical para abordar a crise climática e social
A transição justa é a principal bandeira do movimento sindical na discussão sobre a crise climática e seu enfrentamento. Reconhecendo a necessidade de uma transição para uma economia de baixo carbono, o sindicalismo defende que a classe trabalhadora não seja prejudicada nesse processo.
Para isso a transição justa propõe que seja desenhado e implementado um conjunto de políticas para garantir que a transição e o caminho para uma produção com baixas emissões de gases de efeito estufa ofereçam ao mesmo tempo condições de vida e trabalho dignas, respeito aos direitos humanos e igualdade de oportunidades a trabalhadoras, trabalhadores e comunidades implicadas, especialmente nos povos e nações do sul global.
As realidades locais e regionais fazem com que o conceito de transição justa não seja igual em todo o mundo. Com o objetivo de ampliar a discussão sobre as mudanças climáticas e seus impactos desde a perspectiva da classe trabalhadora, neste site você encontrará materiais sobre este tema desenvolvidos pela CUT Brasil e parceiros, desde uma visão que coloca a importância de que o modelo econômico e desenvolvimento coloque a vida e o trabalho no centro.
A crise climática e ambiental não impacta da mesma forma todas as pessoas. O desemprego, a pobreza, a fome e a destruição do meio ambiente deixado pelo capitalismo ameaça deixar danos permanentes ao planeta, e aumentar os riscos sobre a classe trabalhadora. Para os mais ricos é possível pagar por moradias, tratamentos de saúde e outras formas de proteção contra os impactos da desertificação, grandes enchentes e a poluição, que serão mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas. Para a classe trabalhadora, defender um outro modelo para enfrentar este cenário pode ser uma questão de sobrevivência.
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Ilustrações: Julia Contreiras
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