Entenda os principais riscos à Segurança e Saúde do Trabalho e quais medidas podem ser adotadas para mitigar esses impactos

Crédito da imagem: Reprodução do relatório OIT.

Os eventos extremos resultantes de alterações climáticas já são uma realidade em todo o mundo. Segundo o relatório “Garantir a segurança e saúde no trabalho num clima em mudança”, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), os trabalhadores e trabalhadoras são os primeiros a ser expostos a esses perigos e, consequentemente, são os que têm sua saúde e sua segurança mais afetadas.

Nesse relatório, a OIT apresenta evidências dos impactos das alterações climáticas na Segurança e Saúde do Trabalho (SST), com ênfase nas seis áreas de maior gravidade: calor excessivo, radiação ultravioleta (UV), eventos meteorológicos extremos, poluição atmosférica nos locais de trabalho, doenças transmitidas por vetores e alterações na utilização de produtos fitofarmacêuticos na agricultura.

Segundo esse estudo, embora as mudanças climáticas impactem a todos os trabalhadores e trabalhadoras, determinados grupos profissionais são mais vulneráveis e necessitam de medidas de proteção específicas, como no caso de quem trabalha na agricultura, em espaços exteriores ou realizando trabalhos pesados em climas quentes.

Entre os problemas mais graves de saúde gerados por exposição estão: cancros, doenças cardiovasculares, condições crônicas debilitantes e prejuízos à saúde mental. Além disso, ainda existe o impacto financeiro, causado pela perda de produtividade, interrupção de suas atividades econômicas e danos a infraestruturas.

Diante desse cenário, a Organização Internacional do Trabalho aponta uma série de medidas a serem implementadas na SST, tais como políticas e estratégias, legislação, acordos coletivos, orientações técnicas, iniciativas de formação, campanhas de sensibilização e ações nos locais de trabalho.

Leia aqui a síntese do relatório da OIT.